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Atualidades

Operação integrada do Governo de MS combate comércio irregular de bebidas com metanol em todo o MS

Publicado em 07 de Outubro de 2025

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul coordenou, no último fim de semana, uma grande operação integrada de fiscalização em boates, tabacarias e conveniências na capital e no interior. A ação teve como objetivo coibir a comercialização de bebidas irregulares e proteger a população contra o risco de intoxicação por metanol, substância tóxica que pode causar cegueira e até levar à morte.

A força-tarefa contou com a participação da Polícia Civil, por meio da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social) e do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), além da Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, Procon/MS, Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) e Guarda Municipal.

A iniciativa integra o conjunto de ações emergenciais coordenadas pelo Governo do Estado, que envolvem monitoramento, fiscalização, investigação e atendimento especializado a possíveis casos de intoxicação.

Durante as inspeções realizadas, equipes localizaram dezenas de garrafas de bebidas vencidas ou sem comprovação de origem, entre energéticos, vinhos, licores e cachaças, em uma casa noturna da capital.

Os produtos vencidos foram descartados no local, recolhidos pela Vigilância Sanitária Municipal, enquanto as bebidas estrangeiras sem procedência foram encaminhadas à Receita Federal. O gerente do local foi conduzido à delegacia e um inquérito policial será instaurado.

Na rodovia BR-262, foram apreendidos aproximadamente 900 quilos de garrafas vazias de whisky, escondidas em um caminhão e sem nota fiscal. O material e a documentação foram encaminhados à DECON, que conduz as investigações sobre falsificação de bebidas.

Além disso, os organizadores do evento foram autuados por ausência de alvará sanitário e documentação obrigatória. O Procon/MS constatou outras irregularidades, como a falta de placas informativas e de dados sobre meia-entrada. Os responsáveis foram orientados a regularizar a situação e terão 20 dias para apresentar defesa.

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Diário Diretor: Nilson Pereira
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