Publicado em 06 de Dezembro de 2024
Em um marco significativo para a indústria nacional, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participou nesta quinta-feira, 5 de dezembro, da cerimônia de inauguração da nova fábrica de celulose da Suzano, situada em Ribas do Rio Pardo, Mato Grosso do Sul. Este empreendimento se destaca como a maior instalação de produção de celulose em linha única globalmente, fruto de um investimento robusto de R$ 22,2 bilhões. Tal montante representa o maior aporte financeiro nos 100 anos de história da Suzano e figura entre os mais expressivos investimentos privados no Brasil durante seu período de execução, que abrange os anos de 2021 a 2024.
A fábrica possui uma capacidade produtiva impressionante de cerca de 2,55 milhões de toneladas anuais de celulose de eucalipto, elevando a capacidade total da empresa para 13,5 milhões de toneladas por ano — um aumento substancial de 20%. O presidente Lula enfatizou o esforço coletivo envolvido na realização deste projeto e destacou o crescimento econômico proporcionado por trabalhadores dedicados que contribuem para esse avanço industrial. Em suas palavras, “colhemos o que plantamos”, reforçando a importância do trabalho árduo e bem direcionado.
Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, salientou o impacto transformador da nova unidade na região, sugerindo que Mato Grosso do Sul poderia ser renomeado para “o estado da celulose”, dada a relevância econômica gerada pelo empreendimento. A ministra celebrou a criação de mais de 3 mil empregos diretos em diversos setores como industrial, florestal e logístico, consolidando a presença da Suzano com três fábricas no estado.
Rui Costa, ministro da Casa Civil, ressaltou o impacto social positivo do projeto ao mencionar que cerca de 8 milhões de pessoas foram retiradas da extrema pobreza no país. Ele destacou ainda que a expansão produtiva impulsiona não apenas o setor industrial mas também ativa toda a cadeia produtiva associada ao papel e celulose.
Beto Abreu, diretor-presidente da Suzano, descreveu a fábrica como um exemplo notável de economia sustentável e circular. Ele detalhou a autossuficiência energética do polo industrial, que utiliza biomassa para gerar energia renovável suficiente para abastecer toda a unidade e ainda contribuir para a rede elétrica regional.
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